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AGRESSOR DE MULHER

Vereador Miguelito foi preso por ameaçar esposa de morte com arma

O parlamentar foi parar na delegacia de pijama devido à gravidade da violência perpetrada contra a própria companheira. Cúpula da Câmara Municipal e Jornal Correio ficaram calados sobre um dos mais graves casos de violência doméstica contra a mulher do município, envolvendo o influente parlamentar

Com a aproximação das eleições municipais, a população de Marabá relembra um episódio de violência envolvendo o candidato a vereador Miguel Gomes Filho, conhecido como Miguelito (PDT), amigo íntimo do candidato a prefeito Chamonzinho (MDB). Na fatídica madrugada de 23 de dezembro de 2021, Miguelito foi preso em flagrante após ameaçar sua esposa de morte com uma arma de fogo, durante uma crise conjugal em sua residência. O parlamentar foi parar na delegacia de pijama devido à gravidade da violência perpetrada contra a própria companheira.

Na ocasião, a mulher do vereador candidato a mais uma reeleição entrou em contato com uma viatura da Polícia Militar, relatando que estava sendo ameaçada. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram Miguelito armado com um revólver calibre 38, carregado com seis munições. Segundo o relato da vítima, ele teria ameaçado atirar contra a cabeça dela e depois tirar a própria vida.

O vereador foi conduzido à 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante por posse de arma de fogo e ameaça em um contexto de violência doméstica. Além disso, a esposa do vereador relatou que sofria violência psicológica no relacionamento. O caso repercutiu nacionalmente, mas não foi divulgado localmente pelo Grupo Correio de Comunicação, de propriedade da família Chamon.

Na época dos fatos, a Câmara Municipal de Marabá, então presidida pelo também vereador Pedro Corrêa Lima, não emitiu nenhuma declaração sobre a prisão do parlamentar, que ocupava a função de primeiro-vice-presidente da Casa de Leis e presidente da Comissão de Desenvolvimento Socioeconômico. A Casa do Povo ficou em absoluto silêncio sobre um dos mais graves casos de violência doméstica e familiar contra a mulher no município nos últimos tempos, envolvendo o influente parlamentar.

Vale lembrar que a cúpula da Câmara Municipal de Marabá na época dos graves fatos trabalha, atualmente, de forma ativa na coordenação de campanha do candidato Chamonzinho. Os mesmos homens que, num sentimento de irmandade masculina, nada declararam diante da violência sofrida pela esposa de Miguelito, são os mesmos que hoje tentam vender o candidato de Curionópolis como solução para as mulheres da cidade. Mas Miguelito está longe de ser o único agressor de mulheres. A Reportagem também fará revelações sobre o histórico de violência doméstica de assessores diretos e do próprio candidato Chamonzinho. Aguardem.

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