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ELEIÇÕES 2024

Chamonzinho é chamado de fujão por eleitores após não ir a debate em Marabá

Eleitores vêm reagindo à decisão do candidato de não comparecer ao debate eleitoral. Chamonzinho até tentou cancelar o programa, mas Justiça Eleitoral negou o pedido e só restou ao emedebista fugir do confronto direto com os oponentes, por medo de encarar a verdade sobre seu histórico de corrupção e violência

A decisão do candidato Chamonzinho (MDB) de não participar do debate eleitoral entre os candidatos à Prefeitura de Marabá, realizado no último dia 19 de setembro, repercutiu negativamente no meio político e entre o eleitorado da cidade. Na tarde desta terça-feira (24), durante caminhada no bairro Morada Nova, o candidato foi chamado de fujão por eleitores, como reação à ausência no encontro com os oponentes neste pleito.

O não comparecimento de Chamonzinho ao debate promovido pela TV Livre RedeTV! e pelo Portal Debate Carajás foi interpretado por muitos como uma falta de compromisso com o debate de ideias para a construção de uma cidade melhor, sendo visto como uma “desfeita” aos eleitores.

No núcleo Nova Marabá, a reação popular também foi intensa, com relatos de moradores rasgando cartazes do candidato, em protesto ao que consideraram uma atitude de desprezo. Chamonzinho, que já enfrentava duras críticas relacionadas a denúncias de corrupção e violências, agora é visto por parte do eleitorado como um “fujão”. A caminhada realizada em Morada Nova, nesta terça-feira (24), evidenciou a insatisfação popular e confirmou os comentários que circulavam no cenário político local.

Assessores próximos ao candidato reconheceram que o impacto negativo pode se refletir nas urnas no dia 6 de outubro, especialmente após a tentativa frustrada de Chamonzinho de cancelar o debate. O candidato acionou a Justiça Eleitoral, argumentando que a TV Livre RedeTV, responsável pela retransmissão, não era uma geradora de conteúdo e acusando o mediador do debate, o jornalista Vinícius Soares, e o dono da emissora, Tiãozinho Miranda, de parcialidade em favor de Toni Cunha (PL). No entanto, tanto o Ministério Público quanto o juízo da 100ª Zona Eleitoral arquivaram a denúncia, permitindo que o debate ocorresse normalmente.

A ausência de Chamonzinho no debate gerou ainda mais questionamentos sobre a estratégia de sua campanha e poderá influenciar diretamente na escolha dos eleitores.

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