O deputado estadual e candidato à prefeitura de Marabá, Chamonzinho (MDB), está no centro de um esquema escandaloso de corrupção que envolve a contratação de funcionários fantasmas. Uma verdadeira quadrilha que utiliza o gabinete público como fachada para saquear o dinheiro da população, sustentando uma rede de apadrinhados e parentes que recebem salários sem trabalhar. Essa prática imoral e ilegal, que já está sendo devidamente investigada pelas autoridades competentes, escancara a malversação de recursos públicos e o absoluto desprezo pela ética.
Um dos principais nomes dessa trama é Júnior Mascarenhas, filho do dono do jornal que Chamonzinho comprou e colocou em nome de sua mãe, usada como laranja. Júnior, que atua como corretor imobiliário em Marabá, é um fantasma clássico: assina a folha de ponto, mas jamais aparece no gabinete para trabalhar. É o retrato da impunidade e da conivência que há anos drenam os cofres públicos sem qualquer prestação de serviços.
Não para por aí. Karine Mutran, filha de Cristina Mutran e sobrinha de Marcelo Mutran, primos do próprio Chamonzinho, é mais um nome nessa lista suja. Karine também embolsa dinheiro público sem mover um dedo, vivendo às custas do gabinete de um deputado que usa seu cargo para distribuir benesses aos parentes, enquanto os cidadãos pagam a conta.
Outro nome que aparece nessa rede de corrupção é Isabel Pinheiro, esposa de Claudinho Pinheiro, também ligado à família Mutran. Isabel é descrita como a funcionária fantasma que “não faz absolutamente nada”. Sua presença no gabinete é puramente para alimentar a máquina de privilégios familiares de Chamonzinho, reforçando o elo entre política e favorecimento pessoal que caracteriza essa organização criminosa.
E, para completar esse cenário de podridão, temos o depravado Wilson Teixeira, um verdadeiro parasita do dinheiro público, conhecido por suas controvérsias. “Wilsão”, que já atuava como fantasma na Prefeitura de Marabá, hoje está confortável na Câmara Municipal, ganhando mais de R$ 10 mil para produzir absolutamente nada no que diz respeito à matéria legislativa. Pior ainda: ele se gaba do alto salário e ainda menospreza diversas pessoas, chamando-as de “pobres”. Esse personagem é pago para espalhar fake news e atacar adversários, a serviço de Pedrinho Corrêa, mais um cúmplice dessa engrenagem corrupta.
Esse bando instalado no gabinete de Chamonzinho e na Câmara não se contenta em desviar a finalidade da utilização do dinheiro público, mas ainda usa sua influência para atacar adversários e perpetuar o ciclo de impunidade. O uso de funcionários fantasmas é uma das formas mais perversas de corrupção, pois aprofunda a desigualdade e mina a confiança da população nas instituições. Enquanto Chamonzinho se apresenta como candidato à prefeitura, seu histórico revela um político que usa o cargo público para enriquecer amigos, parentes e aliados às custas do povo.
Esse escândalo precisa de uma resposta firme e imediata. O que está em jogo não é apenas a moralidade de Chamonzinho e seu grupo político, mas a própria dignidade do serviço público e o direito dos cidadãos de Marabá a um governo honesto e transparente. Não podemos permitir que esse tipo de prática corrupta alcance os cofres públicos da cidade de Marabá, que possui orçamento anual da ordem de R$ 2 bilhões. É isso o que está em xeque. Reflita.