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QUADRILHA DA COMPRA DE VOTOS

PF faz batida em casas de candidatos e na Câmara por compra de votos para Chamonzinho

Candidato a prefeito também pode ser um dos alvos de operação da PF em Marabá por fortes suspeitas de compra de votos. Grupo político do MDB orquestra um esquema robusto de compra de votos para influenciar o resultado das eleições municipais, investiga a PF

A Polícia Federal intensificou a investigação sobre crimes eleitorais cometidos pela quadrilha do partido MDB em Marabá e deflagrou, nesta quarta-feira (2), uma operação que cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências de candidatos a vereador e na Câmara Municipal. A ação está diretamente ligada à apuração de um esquema de compra de votos, com promessa de concessão de benefícios do Cheque Moradia (programa do Governo do Estado) em troca de apoio eleitoral. As buscas têm como foco aliados da coligação “Pra Marabá Avançar”, liderada pelo candidato a prefeito Chamonzinho (MDB).

Há tempos, a PF vem investigando as atividades ilícitas do grupo, e as evidências acumuladas indicam que a casa está caindo. Os candidatos a vereador Ilker Moraes e Ubirajara Sompré, ambos do MDB, foram os alvos da manhã desta terça. Chamonzinho, que também pode se tornar um dos alvos de uma futura operação até o próximo domingo (6), dia da eleição, está sob a sombra de suspeitas crescentes. Informações reveladas à reportagem sugerem que ele e seus aliados teriam reservado milhões de reais para derramar na compra de votos no dia da eleição, partindo para o “tudo ou nada” desonesto na corrida eleitoral. Pela lei eleitoral, os candidatos não podem ser presos, salvo em caso de flagrante delito.

A operação de hoje gerou apreensão entre os aliados de Chamonzinho, que temem que os materiais apreendidos revelem novos elementos incriminatórios, inclusive contra o próprio candidato a prefeito. Viaturas da PF foram flagradas em frente às casas dos investigados, e o cerco parece se fechar sobre o grupo político que, segundo fontes, orquestra um esquema robusto de compra de votos para influenciar o resultado das eleições municipais.

Até o momento, a Polícia Federal ainda não divulgou oficialmente os próximos passos, mas a investigação pode se intensificar nos dias que antecedem o pleito, à medida que mais provas são coletadas contra os envolvidos. As perguntas que não querem calar: como seria uma eventual gestão de candidato corrupto que compra votos? O que esses mesmos candidatos fariam com os cofres públicos se chegassem ao poder? O eleitor deve refletir sobre essas questões e não permitir que essa quadrilha se apodere dos cofres da cidade de Marabá.

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