O jornalista Chagas Filho, assessor de imprensa da campanha do candidato a prefeito Chamonzinho (MDB) e figura influente no Grupo Correio de Comunicação, é acusado de assédio sexual por uma ex-colega de trabalho na TV Correio Marabá. Mesmo diante das graves acusações, Chagas Filho permanece em sua função na empresa, protegido por sua proximidade com as diretoras Angélika Freitas e Karine Schuh, que, segundo relatos internos, têm mantido silêncio sobre o caso e não tomaram medidas efetivas para afastá-lo.
O caso veio à tona após a denúncia de Sarah Maria, ex-funcionária da emissora, que alegou ter sido vítima de apalpamentos e mensagens íntimas enviadas por Chagas Filho. Sem encontrar respaldo da direção para tomar providências, Sarah pediu demissão e registrou um boletim de ocorrência. A falta de ação por parte da diretoria expôs a omissão das chefias, principalmente de Angélika Freitas, que preferiu deixar que a jornalista saísse da empresa a tomar uma atitude concreta contra o assediador.
Chagas Filho, que é um socialista declarado (filiado ao PSOL) e considerado uma peça-chave na assessoria de comunicação da campanha de Chamonzinho, continua intocável em suas funções, mesmo após as denúncias. O caso é amplamente conhecido dentro da empresa, mas, até o momento, nenhuma medida foi tomada para investigar ou afastá-lo de suas atividades.
A proteção oferecida a Chagas Filho por Angélika Freitas, diretora da TV Correio Marabá, e Karine Schuh, diretora-geral do Grupo Correio, levanta questionamentos sobre a postura das duas líderes em relação à defesa dos direitos das mulheres. Angélika, que recentemente realizou uma live no Instagram para falar sobre a defesa das mulheres e o combate à violência de gênero, tem sido acusada de hipocrisia, já que, na prática, não tomou nenhuma atitude contra Chagas Filho. A live, vista por muitos como uma tentativa de autopromoção, contrasta com a realidade enfrentada pelas vítimas de assédio dentro da empresa.
A continuidade de Chagas Filho em suas funções, tanto na emissora quanto na campanha de Chamonzinho, reforça a percepção de que há uma blindagem dentro do Grupo Correio em relação a figuras influentes. Sua proximidade com as diretoras garante-lhe uma posição de segurança, mesmo diante das denúncias. A omissão das líderes, aliada à manutenção de Chagas em um papel de destaque, enfraquece a imagem da emissora e lança uma sombra sobre a integridade das ações de Angélika Freitas e Karine Schuh.
Esse episódio expõe uma contradição entre o discurso de defesa das mulheres, promovido publicamente pelas diretoras, e a realidade de omissão em casos graves como o de Sarah Maria. A atuação de Chagas Filho, tanto na comunicação da campanha de Chamonzinho quanto na TV Correio, segue normalmente, enquanto a emissora e sua equipe permanecem em silêncio sobre as práticas do apresentador.
A situação coloca em xeque o comprometimento real das líderes do Grupo Correio com a proteção de seus colaboradores e a seriedade das medidas que dizem adotar para garantir um ambiente de trabalho seguro e respeitoso.
Na próxima matéria que será publicada pelo site: Saiba detalhes do relacionamento abusivo mantido por Chagas Filho com colega de trabalho 24 anos mais nova que ele
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